segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Adoro


Adoro quando saimos por aí, esquecidos de tudo o resto!
Adoro quando sentimos em silêncio o mundo que nos rodeia!
Adoro quando as palavras bailam numa calma desmedida!
Adoro quando, como num gesto infantil, sorrimos de mãos dadas!
Adoro quando me fazes rir e quando me fazes soltar uma gargalhada!
Adoro quando como crianças soltamos o lado mais puro que existe em nós!
Adoro quando sinto que tudo pára e ficamos apenas nós dois!
...
Adoro-te!

domingo, 9 de setembro de 2012

O seu nome é... amor!

O amor não acaba, nós é que mudamos...

Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos separam-se, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro.
Que fim levou aquele sentimento?
O amor realmente acaba?

O que acaba, são algumas de nossas expectativas e desejos, que são substituídos por outros no decorrer da vida.
As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos. O amor mantém-se o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos.

Se nada muda dentro de si, o amor que se sente, ou que se sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, que estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos.
O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução deu-se com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito entre eles.

O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve as nossas defesas, oferece-nos outras possibilidades e avançamos porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da "mesmice".
A paixão termina, amor não. Amor é aquilo que ocupa todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quarto dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.

(Martha Medeiros)