quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Capitulo XI

Seremos realmente donos das nossas atitudes? Dos nossos pensamentos? De nós próprios? Aquilo que transmitimos será realmente aquilo que somos? Quem nunca julgou, tirou conclusões precipitadas ou mesmo imaginou coisas que não existem? 
Vivemos segundo as nossas crenças e agimos consoante as nossas decisões e com isto tem-se a tendência de se julgar que se está certo ou errado partindo da nossa forma de ser e pensar.
Quantas vezes se sentencia alguém injustamente só porque essa pessoa não tem o dom da palavra nem o poder argumentativo para se conseguir exprimir e defender de forma adequada. Por vezes acusa-se, julga-se, e por falta de força e de palavras quem é mais fraco acaba por ser julgado injustamente.
Não temos o poder de ler os pensamentos dos outros; como tal procuremos deixar cada ser humano abrir o coração sem medos e falar livremente, sem acusações e sem julgamentos. 
Procuremos entrar na mente das pessoas, saber e compreender o que elas pensam e gostam. Procuremos conhecer as pessoas como elas são na realidade e não segundo o que aparentemente mostram ser. Procuremos dar de nós e conhecer dos outros a verdadeira essência, aceitando cada ser humano como verdadeiramente é.


segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Capitulo X

Estaremos nós preparados para compreender e aceitar o que vai para além do nosso conhecimento?
Vivemos fechados e cercados pelo conhecimento que nos é transmitido ao longo do nosso crescimento que por vezes nos esquecemos de procurar conhecer o Universo para além do que nos é visível e palpável… Como será o mundo dos outros? Como será a vida para além do que nos é possível conhecer? Sim, que podemos até fechar os olhos, tapar os ouvidos, fingir que não queremos saber, ou mesmo fingir que já sabemos… mas no fundo do nosso íntimo sabemos que há muito mais a descobrir. Sabemos que existe um mundo que nos é desconhecido a desvendar. 
Quantas vezes a vida nos coloca do “avesso” para que nesse “avesso” possamos reaprender a conhecer e compreender melhor as diferenças e os outros. Para que possamos redescobrir no nosso interior o verdadeiro sentido desta vida…

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Capitulo IX

Saberemos nos escutar a diferença? Aceita-la?
Ouvir não significa apenas escutar o som da voz, ou simplesmente acompanhar o raciocínio do outro. Ouvir é antes de tudo aceitar o outro tal como ele é, com tolerância. Cada ser humano tem as suas potencialidades e defeitos e por vezes por mais agradáveis ou desagradável que sejam é necessário saber ouvir o outro sem preconceitos. 
Quando nos aproximamos de alguém fazemo-lo em geral pelas afinidades ou semelhanças, e não pelas diferenças. Temos os nossos valores, a nossa educação a nossa forma de ver e viver o mundo, e criamos barreiras em aceitar crenças e valores divergentes dos nossos. No entanto devemos sempre colocarmo-nos no lugar dos outros… Só compreendendo os valores dos outros poderemos chegar a algum entendimento. Daí a grande necessidade de saber ouvir e escutar com atenção, saber entender o que se ouve.
Que saibamos fazer bom uso do grande amor que vive em nosso coração para ouvir com atenção e aceitar as diferenças, tal como elas são…

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Capitulo VIII

SER, em vez de ter.
O mundo não deve ser disputado, mas sim compartilhado. Procurar ser, humano, e não o centro de todas as atenções. Onde quem tem poder manda e oprime, esquecendo-se que dentro dos outros corpos vive uma alma que sente. Procurar o que é essencial nesta vida é descobrimo-nos a nós próprios. Sem dar superior valor ao ter, ao mandar, ao sentir-se “dono”, pois isso não passa de uma ilusão de grandeza, que nenhum valor tem… grande por fora, vazio por dentro.
Procurar escutar, a si e aos outros, com igualdade, humildade e serenidade alcançando um encontro interior é descobrir o essencial. É descobrir que o corpo é pequeno para as grandezas da alma

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Capitulo VII


Todo o tempo é eterno…
Por vezes oiço a expressão “O tempo voa!” Voará mesmo? Poderemos nós medir o tempo? 
Quando damos por nós já é Janeiro, ou é novamente Verão, ou já é Natal… e por ai fora… sabemos nós ocupar o nosso tempo? Somos nós que fazemos o tempo do tempo? Ou é o tempo que faz de nós o tempo? 
Não somos máquinas dominadas pelo tempo…
Se somos almas sem tempo e se todo o tempo tem um propósito debaixo deste céu, saber ocupá-lo e fazer dele o que quisermos sem o desperdiçar é primordial. Eliminar os tempos de espera, passando a sentir a nossa existência e a vivê-la, faz de nós seres eternamente presentes. 
E se o tempo não tem tempo, se não para, e não espera, que saibamos ocupar todo o tempo que nos é proporcionado e vivê-lo em equilíbrio. Dando-nos tempo para pensar, para olhar, para sentir, para escutar… para viver.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Capitulo VI

Onde te leva o teu caminho?

Caminhamos, não importam as dores, as angústias, nem as decepções que teremos que encarar… longo ou curto, temo-lo à nossa frente.
Se permanecermos no mesmo lugar, nunca sairemos da nossa ignorância, do saber do nosso mundinho. Devemos caminhar, continuar… mas que caminho seguir? Onde nos leva este caminho? 
Sejam quais forem as escolhas e decisões tomadas, devemos assumi-las, aceitar as consequências e ir em frente, com coragem… sem hesitar. 

Seguindo a luz da nossa alma, encontraremos o caminho do amor. 


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Capitulo V

Comparo a vida à subida de uma montanha…
Caminhamos passo a passo… subimos a cada uma delas até atingirmos os nossos sonhos, até atingirmos os nossos objectivos. Contornamos rochedos, subimos degraus, saltamos de rocha em rocha, e aos poucos, com calma e com alma, vamos atingindo os nossos objectivos e vamos concretizamos os nossos sonhos. Uma vez lá em cima, elevamos a nossa sabedoria… mas logo à frente, temos uma nova montanha para escalar.

Capitulo IV

Qual o nosso verdadeiro tamanho?

Somos do tamanho do que nos vai na alma... do tamanho dos nossos sonhos. Sermos nós próprios, sempre e em qualquer circunstancia, sem nos aproveitarmos das situação faz de nós seres humanos, humanos.
Somos únicos, mas dependentes uns dos outros e da vida que nos rodeia... olhar todos de igual para igual, sem nos sentirmos superiores, nem inferiores, respeitando o "tamanho" de cada semelhante é fundamental.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Capitulo III

Conseguiremos alguma coisa sozinhos?
Podemos realizar muitos sonhos e alcançar muitas vitórias nesta vida… mas de pouco serve se não forem compartilhados… é na partilha do que fazemos, na partilha dos momentos, na partilha de alegrias e tristezas, na partilha de ilusões e desilusões, que encontramos a verdadeira felicidade.
É verdade que há dias em que queremos estar sozinhos, dias em que apenas queremos ouvir o nosso coração, dias em que precisamos de silêncio. E isso é fundamental para o equilíbrio interior.
Mas não será na compartilha do que SOMOS que está a verdadeira felicidade?

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Capitulo II

"Afinal quem sou?"
Quem serei ou quem seremos, talvez seja uma duvida constante que habite em nós... 
Mas...
Se observarmos e escutarmos com atenção, as respostas são-nos dadas pelo o nosso interior. Em cada gesto, em cada palavra, em cada olhar, em cada atitude, se encontra o reflexo da nossa alma...

Capitulo I

Precisarás mesmo da chave para entrar?
Não é uma chave que abre a porta... mas sim a delicadeza do gesto... do coração. Escuta-o... e segue-o. Ele te indicará o caminho...

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013